RAID – Redundant Array of Independent Disc

Antigamente conhecida como “Redundant Array of Inexpensive Disc”, teve o nome modificado por passar a ter outras finalidades.

É uma combinação de discos para melhoria de desempenho (stripping) e/ou redundância (mirroring – ECC – Paridade). Sendo que O principal objetivo do RAID é a Redundância. Não é feita para substituir backup.

A tecnologia Redundant Array of Independent Disks (RAID) é mais utilizada em sistemas de armazenamento que exigem garantia de disponibilidade à informação.

Consiste numa tecnologia de armazenamento de dados que combina vários discos físicos num único “disco lógico”.

Podem ser implementadas de duas formas:

  • Hardware: Transparente para o S.O e Não utilizam recursos do processador, pois existe uma placa controladora com a finalidade de realizar o controle e gerenciamento do RAID.

  • Software: Sistema Operacional gerencia o RAID através da controladora de discos, sem a necessidade de um controlador de RAIDs, tornando-a mais barata. Todo o processamento necessário para o gerenciamento do RAID é feito pela CPU.

Configurações

Para a FCC, em uma implementação do RAID são necessários discos do mesmo tamanho, pois caso contrário à área do disco menor será usada para implementação.

JBOD (Just a Bunch of Disks)

Não é uma configuração de RAID, mas apenas um agrupamento de discos.

No JBOD (Just a Bunch Of Disks) os HDs disponíveis são simplesmente concatenados e passam a ser vistos pelo sistema como um único disco, com a capacidade de todos somada. Os arquivos são simplesmente espalhados pelos discos, com cada um armazenando parte dos arquivos (nesse caso arquivos completos, e não fragmentos como no caso do RAID 0). No JBOD não existe qualquer ganho de desempenho, nem de confiabilidade, ele é apenas uma forma simples de juntar vários HDs de forma a criar uma única unidade de armazenamento. Ele não é uma boa opção para armazenamento de dados importantes, mas pode ser usado para tarefas secundárias, como no caso de servidores de backup.

Básicos
RAID 0 (Striping)

No RAID 0 todos os HDs passam a ser acessados como se fossem um único drive. Ao serem gravados, os arquivos são fragmentados nos vários discos, permitindo que os fragmentos possam ser lidos e gravados simultaneamente, com cada HD realizando parte do trabalho. Isso permite melhorar brutalmente a taxa de leitura e de gravação e continuar usando 100% do espaço disponível nos HDs. O problema é que no RAID 0 não existe redundância. Os HDs armazenam fragmentos de arquivos, e não arquivos completos. Sem um dos HDs, a controladora não tem como reconstruir os arquivos e tudo é perdido. Isso faz com que o modo RAID 0 seja raramente usado em servidores.

Existe uma discussão sobre o RAID 0, ser um RAID, já que o mesmo não produz redundância, mas utiliza dois ou mais discos para trabalhar como se fosse um disco único de maior capacidade. Se um disco for perdido, é bem capaz de que suas informações sejam perdidas, uma vez que blocos podem estar espalhados pelos discos de forma aleatória.

É o modo que permite obter a melhor performance possível, sacrificando parte da confiabilidade. Todos os discos passam a ser acessados como se fossem um único drive. Ao serem gravados, os arquivos são fragmentados nos vários discos, permitindo que os fragmentos possam ser lidos e gravados simultaneamente.

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Se houver dois discos de 1GB, o SO visualizará como um disco de 2GB.

  • 2 ou + discos;

  • Aproveitamento de 100% dos discos;

  • Divisão dos dados em blocos;

  • Oferece alto desempenho: Melhor dos RAID em leitura e escrita. Pois existiram vários braços e controladores lendo/escrevendo blocos em paralelo;

  • Não oferece redundância;

  • Linear ou Stripped, na linear os dados são armazenados no primeiro disco até que este esteja cheio, a partir daí passará para o segundo. Na Stripped, os dados serão distribuídos em todos os discos, conseguindo obter otimização devido ao paralelismo no uso de múltiplos HDs.

A diferença entre um JBOD e um RAID 0 Linear é que no JBOD são armazenados arquivos, logo se houver um espaço que não caiba o arquivo no primeiro disco, este arquivo será armazenado no segundo disco. No Caso do RAID 0 Linear, como o armazenamento é em bloco, o espaço no primeiro será todo utilizado, pois um arquivo poderá ter um bloco gravado no primeiro disco e o resto no segundo disco.

A dica para lembrar que o RAID 0 é o Stripping é lembrar que a Stripper mostra o 0. Não é bonito, não é educado, mas ajuda a gravar.

RAID 1 (Mirroring – Espelhamento)

São usados dois discos (ou qualquer outro número par). O primeiro disco armazena dados e o segundo armazena um cópia exata do primeiro, atualizada em tempo real. Se o primeiro disco falha, a controladora automaticamente chaveia para o segundo, permitindo que o sistema continue funcionando.

É o famoso sistema de espelhamento, conseguido usando dois HDs. Um deles armazena dados, enquanto o outro armazena uma cópia fiel dos mesmos dados. Caso qualquer um dos HDs pare, ele é automaticamente substituído pelo seu “clone” e o sistema continua intacto.

No RAID 1, um mesmo dado é escrito em dois discos diferentes (espelhamento). Se um disco falhar, o dado estará disponível no outro disco.

É o Nível de RAID que garante pelo menos a perda de um disco e afeta menos a performance dos sistemas. Pois o disco espelho está intacto não ocorrendo overhead para montagem.

No RAID 1 são usados dois HDs (ou qualquer outro número par). O primeiro HD armazena dados e o segundo armazena um cópia exata do primeiro, atualizada em tempo real. Se o primeiro HD falha, a controladora automaticamente chaveia para o segundo HD, permitindo que o sistema continue funcionando. Em servidores é comum o uso de HDs com suporte a hot-swap, o que permite que o HD defeituoso seja substituído a quente, com o servidor ligado. A desvantagem em usar RAID 1 é que metade do espaço de armazenamento é sacrificado.

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  • 2 ou + discos, geralmente aos pares;

  • Aproveitamento de 50% dos discos: um disco para dados, e outro para redundância. Se tiver 4 discos de 1 GB, o SO visualizará apenas 2 GB;

  • Divisão dos dados em blocos;

  • Escrita é feita 2x;

  • Oferece redundância;

  • Maior overhead de todos os RAID;

  • Leitura pode ser paralelizada, como um arquivo estará em dois discos, pode-se ler metade dele em um disco, e a metade final do outro, em paralelo.

RAID 2 (utiliza ECC)

Apesar de menos usado hoje em dia, o RAID 2 era utilizado na época em que os HDs não tinham contagem de erros. Sendo assim, ao invés de paridade você conta com um HD que utiliza ECC (Error Correcting Code) para diminuir a taxa de erros em seu disco rígido. Atualmente, existem soluções melhores para evitar erros em seu HD, o que o torna obsoleto.

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  • 3 ou + discos (um dos discos armazenando ECC – correção de erro);

  • Já obsoletos pelas novas tecnologias de disco, que já possuem ECC internamente;

  • Não é comercialmente viável;

  • Divisão dos dados em bits, o que exige que exista sincronia de discos, para que os bits encontrados nos HDs formem o Byte;

RAID 3 (Paridade)

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  • 3 ou + discos

  • A fim de evitar o atraso em razão da latência rotacional, o RAID 3 exige que todos os eixos das unidades de disco estejam sincronizados;

  • Leitura e escrita rápidas;

  • Disco de paridade é o gargalo, toda vez que os discos são acessados este disco deve ser acessado, causando sobrecarga.;

  • Divisão dos dados em bits, o que exige que exista sincronia de discos, para que os bits encontrados nos HDs formem o Byte;

RAID 4

A diferença entre o RAID 4 e o RAID 3 é que enquanto o RAID 3 faz a leitura simultânea em todos os discos para formar o Byte, no RAID 4 é feita a leitura do Byte em cada disco formando o bloco. Assim, os eixos não precisam estar sincronizados.

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  • 3 ou + discos

  • Divisão dos dados em blocos

  • Disco exclusivo de paridade

  • Leitura rápida, escrita lenta devido a obrigatoriedade da escrita no disco de paridade.

  • Tecnologia não mais usada por haver melhores para o mesmo fim.

RAID 5 (ECC Distribuído pelos Discos)

Este é o modo mais utilizado em servidores com um grande número de HDs. O RAID 5 usa um sistema de paridade para manter a integridade dos dados. Os arquivos são divididos em fragmentos e, para cada grupo de fragmentos, é gerado um fragmento adicional, contendo códigos de paridade. Os códigos de correção são espalhados entre os discos. Dessa forma, é possível gravar dados simultaneamente em todos os HDs, melhorando o desempenho.

O RAID 5 pode ser usado com a partir de 3 discos. Independentemente da quantidade de discos usados, sempre temos sacrificado o espaço equivalente a um deles. Em um NAS com 4 HDs de 1 TB, por exemplo, você ficaria com 3 TB de espaço disponível, em um servidor com 10 HDs de 1 TB, você ficaria com 9 TB disponíveis e assim por diante. Os dados continuam seguros caso qualquer um dos HDs usados falhe, mas se um segundo HD falhar antes que o primeiro seja substituído (ou antes que a controladora tenha tempo de regravar os dados), todos os dados são perdidos. Você pode pensar no RAID 5 como um RAID 0 com uma camada de redundância.

No RAID 5, os dados de paridade são distribuídos em todos os discos do array, sendo que um disco nunca armazena a paridade de um dado que está armazenado nele.

É mais um sistema que baseia-se no uso de paridade para garantir a integridade dos dados caso um HD falhe. A diferença sobre um RAID 3 é que ao invés de dedicar um HD a esta tarefa, os dados de correção são espalhados entre os discos.

Um conjunto de discos configurados para funcionar em RAID nível 5 escrevem os dados em faixas de k setores distribuídas consecutivamente pelos discos, com mais uma faixa de paridade intercalada uniformemente entre todos os discos.

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O mesmo que o RAID 4, porém a paridade está pulverizada em todos os discos, não existe um disco para isso, o que evita o gargalo.

  • 3 ou + discos

  • Aproveitamento: (Número de Discos -1)/ Número de Discos) %

  • Em caso de discos iguais, a perda em paridade equivale a um dos discos.

  • Admite quebra de apenas 1 disco

  • Mais usado no mercado

  • Idêntico ao RAID 4, mas as informações de paridade são distribuídas

  • Overhead na remontagem, se um HD quebrar, ele deve ser substituído e a partir das paridades existente nos demais será reconstruído os dados nele. O sistema porém, deve parar para que isso seja feito.

No RAID 5, os dados de paridade são distribuídos em todos os discos do Array, sendo que um disco nunca armazena a paridade de um dado que está armazenado nele.

RAID 5 + Spare possibilita a recuperação de dados de um disco defeituoso em um disco sobressalente, através da reconstituição dos dados a partir de dados de paridade, porém, caso um segundo disco falhe durante a reconstituição do primeiro, os dados são perdidos.

Spare é um disco sobressalente utilizado no caso da falha de um disco para reconstruir os dados do disco defeituoso. Um Spare local é usado apenas por uma controladora, um Spare global é utilizado por múltiplas controladoras, mas o spare local sempre tem maior prioridade do que o global.

Evoluções
RAID 6

O RAID 6 dobra o número de bits de paridade, eliminando o ponto fraco do RAID 5, que é a perda de todos os dados caso um segundo HD falhe. No RAID 6, a integridade dos dados é mantida caso dois HDs falhem simultaneamente, o que reduz brutalmente as possibilidades matemáticas de perda de dados.

A percentagem de espaço sacrificado decai conforme são acrescentados mais discos, de forma que o uso do RAID 6 vai tornando-se progressivamente mais atrativo. No caso de um grande servidor, com 20 HDs, por exemplo, seria sacrificado o espaço equivalente a apenas dois discos, ou seja, apenas 10% do espaço total. O maior problema é que o RAID 6 exige o uso de algoritmos muito mais complexos por parte da controladora, de forma que ele não é suportado por todos os dispositivos.

É um padrão relativamente novo, suportado por apenas algumas controladoras. É semelhante ao RAID 5, porém usa o dobro de bits de paridade, garantindo a integridade dos dados caso até 2 dos HDs falhem ao mesmo tempo.

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Nada mais é do que o RAID 5 acescentando mais uma redundância, o dobro de paridade.

  • 4 ou + discos;

  • Aproveitamento:(n-2)/n) %;

  • Admite quebra de até 2 discos;

  • Pouco implementado;

  • Overhead na remontagem;

RAID 10 ou 1+0 (Mirror/Strip)

Se chama assim, pois primeiro (nível interno) se aplica o RAID 1, e depois, mais externo, o RAID 0. Logo, RAID 10.

Este modo combina os modos 0 e 1 e pode ser usado com a partir de 4 HDs (ou outro número par). Metade dos HDs são usados em modo striping (RAID 0), enquanto a segunda metade armazena uma cópia dos dados dos primeiros, oferecendo redundância.

A tecnologia para médias e grandes implementações de armazenamento, que possibilita redundância e performance simultaneamente e que exige um mínimo de quatro discos.

Este sistema combina características do RAID 0 e RAID 1, daí o nome. O RAID 10 pode ser implementando em sistemas com 4 discos ou mais, sendo obrigatório um número par (6, 8, etc.). Metade dos discos armazena dados e a outra metade armazena uma cópia. A metade que armazena dados é combinada, formando um sistema RAID 0, aumentando a performance, porém mantendo a confiabilidade, já que temos cópias de todos os dados.

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  • 4 ou + discos

  • Falha decrementa para RAID 1, deixa de ser RAID 0, passando a ser um RAID 1 (Nível Interno).

  • Até metade dos discos pode falhar simultaneamente, desde que não falhem os dois discos de um espelho qualquer, ou seja, como o RAID 1 trabalha com espelhamento, se um disco falhar o do seu lado permite continuar, porém se os discos que falhem sejam os da mesma RAID 1, haverá perda de dados.

  • É o nível recomendado para bases de dados, por ser o mais seguro e dos mais velozes.

RAID 01 ou 0+1
  • 4 ou + discos;

  • Falha decrementa para RAID 1;

  • Até metade dos discos pode falhar simultaneamente, desde que não falhem os dois discos de um espelho qualquer;

  • É o nível recomendado para bases de dados, por ser o mais seguro e dos mais velozes.

RAID 50 ou 5+0

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  • 6 ou + discos

  • Falha decrementa para RAID 5

  • Admite falhas em até 2 discos, desde que em segmentos diferentes

  • É um arranjo híbrido que usa as técnicas de RAID com paridade em conjunção com a segmentação de dados

RAID 100 ou 10+1

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•8 ou + discos

•É composto do RAID 10+0

•Implementa-se o RAID 0 via software sobre o RAID 10 via Hardware

Bibliografia

Questões

Resolução de Questões de Concursos Anteriores

AL-PE – Analista Legislativo – 2014 – FCC

No Windows 7 está presente o recurso de RAID (Redundant Array of Independent Disks), o qual permite transformar discos independentes de um computador em um conjunto logicamente interdependente. Sobre as possibilidades de configuração do RAID, é correto afirmar:

a) RAID 0 +1 é a denominação que se dá para máquinas sem RAID, mas com um disco de reserva (spare) único para todo o array de discos;

b) RAID 0 é a denominação que se dá para as situações em que o computador não tem RAID aplicado em seus discos;

c) RAID 1 é a solução que requer 1 disco de reserva para todo o conjunto de discos de uma máquina. Caso qualquer um dos discos da máquina falhe, esse disco de reserva assume o seu lugar.

d) RAID 5 é a solução menos econômica, uma vez que é necessário reservar um disco sobressalente para cada disco ativo, fazendo espelhamento de discos, o que garante que quando um disco falha, o seu espelho assume seu lugar com os dados íntegros.

e) RAID 5 + Spare possibilita a recuperação de dados de um disco defeituoso em um disco sobressalente, através da reconstituição dos dados a partir de dados de paridade, porém, caso um segundo disco falhe durante a reconstituição do primeiro, os dados são perdidos.

RESPOSTA: E

TRT 5ª Região – Analista Judiciário – 2013 – FCC

A tecnologia RAID divide ou duplica a tarefa de um disco rígido por mais discos, de forma a melhorar o desempenho ou a criar redundância de dados, em caso de uma avaria na unidade. A seguir estão descritos dois níveis de RAID:

I. É uma boa opção se a segurança for mais importante do que a velocidade. Os discos devem ter a mesma capacidade. A capacidade de armazenamento é calculada através da multiplicação do número de unidades pela capacidade do disco dividido por 2.

II. É ideal para os usuários que necessitam o máximo de velocidade e capacidade. Todos os discos devem ter a mesma capacidade. A capacidade de armazenamento é calculada através da multiplicação do número de unidades pela capacidade do disco. Se um disco físico no conjunto falhar, os dados de todos os discos tornam-se inacessíveis.

Os níveis de RAID descritos em I e II são, respectivamente,

A) RAID 3 e RAID 0.

B) RAID 1 e RAID 0.

C) RAID 10 e RAID 5.

D) RAID 1 e RAID 3.

E) RAID 3 e RAID 5.

RESPOSTA: B

TRT 9ª Região – Analista Judiciário – 2013 – FCC

Este é um dos modos mais utilizados em servidores com um grande número de HDs. Ele usa um sistema de paridade para manter a integridade dos dados. Os arquivos são divididos em fragmentos e, para cada grupo de fragmentos, é gerado um fragmento adicional, contendo códigos de paridade. Os códigos de correção são espalhados entre os discos. Dessa forma, é possível gravar dados simultaneamente em todos os HDs, melhorando o desempenho. Para sua utilização são necessários ao menos 3 discos. Esta descrição se refere ao modo de armazenamento conhecido por RAID

A) 10.

B) 2.

C) 5.

D) 1.

E) 0.

RESPOSTA: C

TRT 9ª Região – Técnico Judiciário – 2013 – FCC

Considere as afirmativas sobre armazenamento utilizando RAID:

I. São usados dois discos (ou qualquer outro número par). O primeiro disco armazena dados e o segundo armazena um cópia exata do primeiro, atualizada em tempo real. Se o primeiro disco falha, a controladora automaticamente chaveia para o segundo, permitindo que o sistema continue funcionando.

II. Todos os discos passam a ser acessados como se fossem um único drive. Ao serem gravados, os arquivos são fragmentados nos vários discos, permitindo que os fragmentos possam ser lidos e gravados simultaneamente.

Estas descrições correspondem, respectivamente, aos modos

a) 5 e 1.

b) 0 e 10.

c) 1 e 0.

d) 5 e 10.

e) 6 e 5.

RESPOSTA: C

TRT 18ª Região – Técnico Judiciário – 2013 – FCC

As figuras abaixo mostram 2 níveis RAID − Redundant Array of Independent Disks, que é uma solução computacional que combina vários discos rígidos para formar uma única unidade lógica de armazenamento de dados.

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Sobre estas figuras e o que elas representam, é correto afirmar que a Figura 1 se refere ao

A) RAID-0, em que os dados são divididos em pequenos segmentos e distribuídos entre os discos e cada parte de um arquivo é gravada em unidades diferentes ao mesmo tempo e, a Figura 2 ao RAID-1, em que os dados são divididos em pequenos blocos, cada um deles recebe um bit adicional (bit de paridade) e as informações de paridade e os dados são distribuídos entre todos os discos do sistema, que podem ser em número ímpar.

B) RAID-1, em que uma unidade de disco “duplica” a outra, isto é, faz uma “cópia” dela, por isso funciona aos pares, e a Figura 2 ao RAID-0, em que os dados são divididos em pequenos segmentos e distribuídos entre os discos e cada parte de um arquivo é gravada em unidades diferentes ao mesmo tempo.

C) RAID-0, em que uma unidade de disco “duplica” a outra, isto é, faz uma “cópia” dela, por isso funciona aos pares e, a Figura 2 ao RAID-1, em que os dados são divididos em pequenos segmentos e distribuídos entre os discos e cada parte de um arquivo é gravada em unidades diferentes ao mesmo tempo.

D) RAID-0, em que os dados são divididos em pequenos blocos, cada um deles recebe um bit adicional (bit de paridade) e as informações de paridade e os dados são distribuídos entre todos os discos do sistema, que podem ser em número ímpar e, a Figura 2 ao RAID-1, em que os dados são divididos em pequenos segmentos e distribuídos entre os discos e cada parte de um arquivo é gravada em unidades diferentes ao mesmo tempo.

E) RAID-1, em que os dados são divididos em pequenos segmentos e distribuídos entre os discos e cada parte de um arquivo é gravada em unidades diferentes ao mesmo tempo e, a Figura 2 ao RAID-0, em que uma unidade de disco “duplica” a outra, isto é, faz uma “cópia” dela, por isso funciona aos pares.

RESPOSTA: B

Prezados, Vamos relembrar os conceitos por trás do RAID 0 e do RAID 1 antes de vermos as alternativas.

O RAID 0 utiliza a técnica de distribuição (Striping) onde os dados são divididos em segmentos e são escritos sequencialmente através dos discos do array. No RAID 0 a leitura e a escrita podem ser feitas em paralelo, aumentando assim a performance do arranjo, porém o RAID 0 não usa paridade nem oferece redundância, de forma quem um arranjo em RAID 0  não pode perder nenhum disco. São necessários no mínimo 2 discos para implementar um arranjo em RAID 0.

O RAID 1 utiliza a técnica de espelhamento (mirror), onde todos os dados são gravados nos 2 discos, de forma que se um disco falhar ou for removido, os dados gravados no outro disco garantem a continuidade do sistema. Para implementar um arranjo em RAID 1 é necessário no mínimo 2 discos, e esse arranjo aumenta a performance da leitura visto que os dados podem ser lidos nos 2 discos em paralelo. O tempo de escrita é penalizado visto que os dados tem que ser escritos em 2 discos.

Vemos que a figura 1 está no arranjo de RAID-1 , onde os dados são espelhados entre os 2 discos e temos um arranjo com armazenamento total de 500GB. A figura 2 está no arranjo RAID-0 , onde os dados são distribuídos em 2 discos e temos um arranjo com armazenamento total de 1TB.

Vamos agora ver o que diz cada alternativa:

A) RAID-0, em que os dados são divididos em pequenos segmentos e distribuídos entre os discos e cada parte de um arquivo é gravada em unidades diferentes ao mesmo tempo e, aFigura 2ao RAID-1, em que os dados são divididos em pequenos blocos, cada um deles recebe umbitadicional (bitde paridade) e as informações de paridade e os dados são distribuídos entre todos os discos do sistema, que podem ser em número ímpar.

Alternativa errada. A figura 1 está no arranjo RAID-1 , o conceito de RAID-1 apresentado nessa alternativa está errado pois ele não contem bit de paridade, e trabalha com o espelhamento e não com divisão dos dados entre os discos.

B) RAID-1, em que uma unidade de disco “duplica” a outra, isto é, faz uma “cópia” dela, por isso funciona aos pares, e aFigura 2ao RAID-0, em que os dados são divididos em pequenos segmentos e distribuídos entre os discos e cada parte de um arquivo é gravada em unidades diferentes ao mesmo tempo.

Alternativa correta. Como vimos a figura 1 está em RAID-1 utilizando mirror, enquanto a figura 2 está em RAID-0 usando stripping.

Portanto, alternativa correta é a letra B.

C) RAID-0, em que uma unidade de disco “duplica” a outra, isto é, faz uma “cópia” dela, por isso funciona aos pares e, a Figura 2 ao RAID-1, em que os dados são divididos em pequenos segmentos e distribuídos entre os discos e cada parte de um arquivo é gravada em unidades diferentes ao mesmo tempo.

Alternativa errada. Quem faz o espelhamento ( cópia ) é o RAID 1.

b) RAID-0, em que os dados são divididos em pequenos blocos, cada um deles recebe umbitadicional (bitde paridade) e as informações de paridade e os dados são distribuídos entre todos os discos do sistema, que podem ser em número ímpar e, aFigura 2ao RAID-1, em que os dados são divididos em pequenos segmentos e distribuídos entre os discos e cada parte de um arquivo é gravada em unidades diferentes ao mesmo tempo.

Alternativa errada. O RAID 0 não trabalha com paridade, e a definição de RAID 1 feita nessa alternativa é errada pois os dados não são distribuídos entre os discos, eles são duplicados.

E) RAID-1, em que os dados são divididos em pequenos segmentos e distribuídos entre os discos e cada parte de um arquivo é gravada em unidades diferentes ao mesmo tempo e, aFigura 2ao RAID-0, em que uma unidade de disco “duplica” a outra, isto é, faz uma “cópia” dela, por isso funciona aos pares.

Alternativa errada. e a definição de RAID 1 feita nessa alternativa é errada pois os dados não são distribuídos entre os discos, eles são duplicados.

MPE-PE – Analista Ministerial – 2012 – FCC

Um conjunto de discos configurados para funcionar em RAID nível 5 escrevem os dados em

a) faixas de k setores distribuídas consecutivamente pelos discos, com mais uma faixa de paridade em um disco de paridade.

b) bits distribuídos consecutivamente pelos discos, com mais um bit de paridade em um disco de paridade.

c) faixas de k setores distribuídas consecutivamente pelos discos.

d) faixas de k setores duplicadas e distribuídas consecutivamente pelos discos.

e) faixas de k setores distribuídas consecutivamente pelos discos, com mais uma faixa de paridade intercalada uniformemente entre todos os discos.

RESPOSTA: E

a) faixas de k setores distribuídas consecutivamente pelos discos, com mais uma faixa de paridade em um disco de paridade. RAID 4

b) bits distribuídos consecutivamente pelos discos, com mais um bit de paridade em um disco de paridade. RAID 2 ou RAID 3

c) faixas de k setores distribuídas consecutivamente pelos discos. RAID 0

d) faixas de k setores duplicadas e distribuídas consecutivamente pelos discos. RAID 1

e) faixas de k setores distribuídas consecutivamente pelos discos, com mais uma faixa de paridade intercalada uniformemente entre todos os discos. RAID 5

TER-SP – Técnico Judiciário – 2012 – FCC

Sobre a tecnologia RAID utilizada em processos de backup, é correto afirmar:

a) A implementação RAID 1 cria discos virtuais, para distribuir os dados entre todos os discos e com isso ganha-se em desempenho. Por exemplo, se tiver dois discos de 80GB, haverá uma área útil de 160GB.

b) A implementação RAID 5 é também conhecida como espelhamento, pois a ideia é justamente espelhar a informação num segundo disco rígido. O sistema grava o mesmo dado simultaneamente em dois discos rígidos. Por exemplo, se tiver dois discos de 80GB, haverá uma área útil de 80GB.

c) Para implementação do RAID são necessários discos do mesmo tamanho, pois caso contrário à área do disco menor será usada para implementação.

d) A implementação RAID 0 (conhecida como data guarding), cria informações a partir de cálculos booleanos feitos com o dado útil (a informação a ser gravada no disco), gravando a paridade em um dos discos de forma distribuída. São necessários no mínimo três discos sendo um para paridade.

e) A partir do Windows 2000 Server é possível fazer RAID via software, que é mais confiável que por hardware. RAID pode ser feito apenas com HDs SATA.

RESPOSTA: C

  1. Falso – Aumenta-se a segurança, porém perde-se metade do espaço. Uma vez que um disco será a replica do outro. Então se tivermos dois discos de 80GB (160GB) a área útil será de apenas 80 GB.

  2. Falso – O RAID conhecido como espelhamento é o RAID 1, e a descrição utilizada é a do RAID 1.

  3. Certo – Pelo menos para a FCC.

  4. Falso – O RAID 1 não utiliza paridade.

  5. Falso – São tão confiáveis uma como a outra, porém a implementada por software utilizará mais processamento.

TRF 2ª Região – Analista Judiciário – 2012 – FCC

O RAID é um meio de se criar um subsistema de armazenamento composto por vários discos, visando obter segurança e desempenho. O RAID 6 é semelhante ao RAID 5, porém usa o dobro de bits de paridade para garantir a integridade dos dados. Em RAID 6, ao se usar 8 discos de 600 GB cada um, a fração relativa destinada aos códigos de paridade é de

a) 20%.

b) 15%.

c) 10%.

d) 30%.

e) 25%.

RESPOSTA: E

Logo, os dados utilizados pelo ECC serão os 25% restantes.

TRT 6ª Região – Analista Judiciário – 2012 – FCC

A tecnologia conhecida como RAID,

a) tem como principal vantagem o aumento na velocidade da operações de leitura e escrita, na comparação com discos convencionais.

b) consiste numa tecnologia de armazenamento de dados que combina vários discos físicos num único “disco lógico”.

c) pode ser utilizada para implementar um sistema de backup uma vez que oferece toda a funcionalidade necessária a um sistema de backup.

d) consiste numa tecnologia de armazenamento de dados que combina várias partições de um mesmo disco numa única “partição lógica”.

e) tem como desvantagem exigir o uso de discos e/ou controladores de disco especiais e, portanto, mais dispendiosos.

RESPOSTA: B

Nossa Caixa Desenvolvimento – Analista de Sistemas – 2011 – FCC

O RAID (Redundant Array of Independent Drives) é um meio de se criar um subsistema de armazenamento composto por vários discos individuais, com a finalidade de ganhar segurança e desempenho. Das seis técnicas mais conhecidas para distribuição dos dados pelos drives para permitir operação paralela, duas delas necessitam que as rotações de todos os drives sejam sincronizadas. São elas

a) RAID 2 e RAID 3

b) RAID 4 e RAID 5

c) RAID 0 e RAID 1

d) RAID 1 e RAID 4

e) RAID 3 e RAID 5

RESPOSTA: A

No RAID 2 e 3 a divisão dos dados é feita em bits e não blocos. A fim de evitar o atraso em razão da latência rotacional, o RAID 2 e o RAID 3 exigem que todos os eixos das unidades de disco estejam sincronizados.

TRT 4ª Região – Analista Judiciário – 2011 – FCC

Considere:

I. organização com paridade intercalada por bits;

II. organização com paridade intercalada por blocos.

Tais características referem-se, respectivamente, aos níveis de RAID

a) 0 e 1.

b) 1 e 2.

c) 2 e 3.

d) 3 e 4.

e) 4 e 5.

RESPOSTA: D

Apenas os RAIDS 2 e 3 trabalham com Bits, o que obriga aos dois a sincronização das cabeças do HD.

MPE-RN – Analista de Tecnologia da Informação – 2010 – FCC

O RAID (Redundant Array of Inexpensive Disks) consiste em um controlador mais um conjunto de discos rígidos que, para o sistema operacional, parecem um único disco que pode ser organizado em um dos seis níveis de operação. O nível no qual o RAID duplica os dados da primeira metade para a segunda metade do conjunto de discos é o nível

a) 0

b) 1

c) 2

d) 3

e) 5

RESPOSTA: B

TER-RS – Técnico Judiciário – 2010 – FCC

O principal objetivo do RAID é a

a) autenticidade.

b) compactação.

c) redundância.

d) capacidade.

e) qualidade.

RESPOSTA: C

TRF 4ª Região – Técnico Judiciário – 2010 – FCC

Meio de criar um subsistema de armazenamento composto por vários discos individuais, com a finalidade de ganhar segurança e desempenho de si próprio. Trata-se do

a) OVERLAY.

b) BANCO DE DADOS.

c) BACKUP.

d) RAID.

e) RIAD.

RESPOSTA: D

TRT 8ª Região – Analista Judiciário – 2010 – FCC

Considere as afirmativas abaixo sobre RAID.

I. No RAID 1, um mesmo dado é escrito em dois discos diferentes (espelhamento). Se um disco falhar, o dado estará disponível no outro disco.

II. O RAID 5 pode ser implementado com, no mínimo, 2 discos.

III. Os dados de paridade do RAID 1 ficam armazenados em um único disco.

IV. No RAID 5, os dados de paridade são distribuídos em todos os discos do array, sendo que um disco nunca armazena a paridade de um dado que está armazenado nele.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II.

b) I e III.

c) I e IV.

d) II e III.

e) II e IV.

RESPOSTA: C

  1. Certo

  2. Falso – Ele pode ser implementado com 3 ou mais discos.

  3. Falso – O RAID 1 faz um espelhamento, não há dados de paridade.

  4. Certo.

Metrô-SP – Analista Trainee (Analista de Sistemas) – 2008 – FCC

A tecnologia para médias e grandes implementações de armazenamento, que possibilita redundância e performance simultaneamente e que exige um mínimo de quatro discos, é denominada

a) RAID-1.

b) RAID-2.

c) RAID-4.

d) RAID-5.

e) RAID-10.

RESPOSTA: E

Os dois mais utilizados são o RAID 5 e o 10. Porém o 5 pode ser implementado com no mínimo 3 discos.

TCE-AL – Analista de Sistemas – 2008 – FCC

É correto afirmar que o RAID

a) níveis 2 e 3 trabalham com faixas ao invés de palavras individuais com paridade, não necessitando que os discos estejam sincronizados e que o RAID nível 5 trabalha com palavras, mas não com bytes.

b) nível 2 trabalha com faixas ao invés de palavras individuais com paridade, não necessitando que os discos estejam sincronizados e que o RAID níveis 4 e 5 trabalham com palavras e muitas vezes com bytes.

c) níveis 1, 2, 3 e 5 trabalham com faixas ao invés de palavras individuais com paridade, não necessitando que os discos estejam sincronizados e que o RAID nível 4 trabalha com palavras e muitas vezes com bytes.

d) nível 2 trabalha com palavras e muitas vezes com bytes e que o RAID níveis 4 e 5 trabalham com faixas ao invés de palavras individuais com paridade, não necessitando que os discos estejam sincronizados.

e) nível 4 trabalha com palavras e muitas vezes com bytes e que o RAID níveis 2 e 5 trabalham com faixas ao invés de palavras individuais com paridade, não necessitando que os discos estejam sincronizados.

RESPOSTA: D

RAID:

  1. Tira (Strip)

  2. Tira (Mirror);

  3. Bit (Strip);

  4. Bit (1 HD Paridade);

  5. Tira (1 HD de Paridade)

  6. Tira (Vários HDs de Paridade pulverizada)

Obs: Tira é o mesmo que faixa.

TRT 2ª Região – Analista Judiciário – 2008 – FCC

FAT, RAID e FTP são siglas aplicáveis, respectivamente, a

a) sistema de arquivo, redundância de armazenamento de dados e topologia de rede.

b) sistema de rede, sistema de arquivo e transferência de arquivo remoto.

c) sistema de rede, redundância de armazenamento de dados e sistema de arquivo.

d) protocolo de rede, redundância de armazenamento de dados e topologia de rede.

e) sistema de arquivo, redundância de armazenamento de dados e transferência de arquivo remoto.

RESPOSTA: E

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